Coreografia / Choreography
Deborah Hay

Adaptação e interpretação / Adaptation and Performance
David Marques

Sonoplastia / Sound Design
Sérgio Cruz

Figurino / Costume
Carlota Lagido

Apoio em residência / Support in Residency
EIRA e Teatro de Ferro

Produção Executiva / Executive Production
Meninos Exemplares

Produção / Production
Fundação de Serralves

em parceria com / in a partnership with
Associação Cultural Circular

Projecto criado no ambito do Ciclo / Project created in the frame of the Cycle
'Improvisações/Colaborações'


Projecto apoiado pela Presidência do Conselho de Ministros/Secretaria de Estado da Cultura/Direcção-Geral das Artes
Project financed by the Presidência do Conselho de Ministros/Secretaria de Estado da Cultura/Direcção-Geral das Artes












“Toda a adaptação inclui a execução do material específico, e não específico mas facilmente discernível, contido na partitura da dança que forneço por escrito. Seja a linguagem detalhada ou vaga, entre a partitura escrita e a interpretação escondem-se elementos que não podem ser definidos porque a minha “dialéctica” verbal é deliberadamente incapaz de definir a dialéctica de movimento do intérprete. A significância de uma adaptação inclui as limitações impostas ao intérprete pela minha coreografia e/ou as limitações que o intérprete impõe a si mesmo/mesma.”

Deborah Hay em Mais Acerca da Adaptação, 2011


O Porto Solo Performance Commissioning Project, estruturado ao longo de várias fases, conclui-se com a apresentação das adaptações da peça Conquest, de Deborah Hay, pelos coreógrafos portugueses António Júlio, Cristiana Rocha, David Marques, Joana von Mayer Trindade, João Martins, Jorge Gonçalves, Sofia Neves e Teresa Silva.

Ao longo de meses, os coreógrafos envolvidos trabalharam a sua adaptação de Conquest através de uma prática diária individual e de um compromisso de aplicação dos conceitos e fundamentos legados aos artistas por Hay. O exercício de adaptação foi amplo e reflexivo. A concepção e estruturação das peças associadas à representação corpórea e inteligência individual dos coreógrafos deram lugar a adaptações dramaturgicamente diferentes embora prevaleçam elementos comuns e reconhecíveis.

O Porto Solo Performance Commissioning Project é na sua essência uma experiência de encontro e retransmissão. A apresentação das peças ao público dá visibilidade a uma fase de um longo processo de conhecimento e experiência entre Hay e os coreógrafos e sublinha “a importância do património histórico e da sua vivificação no desenvolvimento das práticas e da teoria da arte e da dança actuais”como refere Maria José Fazenda.

(wwww.serralves.pt)
© Vanessa Neves

© Carlota Lagido